Reflexões sobre 2025/1: O que Funcionou, o que Não Funcionou e o que Vem a Seguir?

À medida que o primeiro semestre/ano letivo de 2025 chega ao fim, é importante observar as tendências que estão se firmando na educação. O que está funcionando, o que não está e para onde a educação pode caminhar nos próximos anos. Este resumo oferece uma visão geral dessas tendências e do que está realmente acontecendo na educação, junto a perguntas importantes que ajudarão sua escola a seguir na direção certa. O que Funcionou

Em 2024-2025, a IA transformou a educação ao automatizar tarefas, oferecer feedback instantâneo e personalizar a aprendizagem — com destaque para a Austrália, onde professores economizaram até cinco horas por semana. O foco no bem-estar dos estudantes por meio de programas de Aprendizagem Socioemocional (SEL) melhorou o desempenho acadêmico. Modelos de ensino flexíveis e híbridos, aprimorados após a pandemia, continuam agregando valor e flexibilidade ao aprendizado. Isso depende de práticas tecnológicas sólidas para garantir rigor acadêmico no ensino online.

Perguntas importantes para reflexão:

  • Como utilizamos com sucesso a tecnologia neste semestre/ano letivo?
  • Alguma ferramenta (por exemplo, plataformas de IA, aplicativos instrucionais) reduziu a carga de trabalho dos professores ou melhorou a aprendizagem?
  • Há exemplos de maior engajamento ou diferenciação por causa dessas ferramentas?
  • De que maneira priorizamos o bem-estar dos estudantes e o SEL?
  • Quais programas ou estratégias tiveram o impacto mais visível no comportamento, frequência ou engajamento dos alunos?
  • Como medimos o sucesso na saúde mental ou nos resultados socioemocionais dos alunos?
  • Como colocamos a voz e o protagonismo estudantil no centro?
  • Os alunos tiveram oportunidades de moldar sua aprendizagem (por exemplo, escolha de projetos, autoavaliações)?
  • Que estruturas apoiaram uma liderança estudantil autêntica?

O que Não Funcionou

Em 2024-2025, a promessa da tecnologia educacional foi frustrada pela falta de treinamento adequado para professores, o que levou a um uso ineficaz e à perda de oportunidades educacionais. O esgotamento docente permaneceu elevado devido à carga de trabalho, à falta de apoio e à adaptação às novas tecnologias. Persistem desigualdades históricas no acesso à educação de qualidade, afetando especialmente comunidades marginalizadas — o que só serve para ampliar as lacunas de desempenho.

Perguntas importantes para reflexão:

  • Onde enfrentamos dificuldades na integração da tecnologia?
  • Os professores receberam tempo e treinamento suficientes para adotar novas ferramentas?
  • Que implementações tecnológicas causaram mais atrito do que apoio?
  • Como o bem-estar da equipe foi levado em conta nas nossas prioridades — e onde falhamos?
  • Que sinais de esgotamento (por exemplo, absenteísmo, rotatividade, moral baixa) surgiram?
  • Oferecemos tempo suficiente para planejamento, colaboração ou descanso?
  • Nossos canais de comunicação foram eficazes e inclusivos?
  • As famílias sabiam onde encontrar informações importantes?
  • Todas as famílias foram alcançadas de forma equitativa, incluindo aquelas que precisavam de tradução, acesso à tecnologia ou opções não digitais?

O que Vem a Seguir

O futuro da educação aponta para uma reformulação curricular que priorize a alfabetização em IA. Especialistas pedem que se ensine conceitos, aplicações e ética da IA para preparar os alunos para um futuro movido pela tecnologia. As instituições devem focar na aprendizagem ao longo da vida, adaptabilidade, pensamento crítico, resolução de problemas e desenvolvimento contínuo de habilidades — mais do que na memorização de conteúdos. Uma colaboração mais intensa entre educação e mercado de trabalho será essencial para alinhar os currículos às necessidades do mercado, fornecendo habilidades relevantes e desenvolvendo pensadores críticos e completos.

Perguntas importantes para reflexão:

  • Como será a formação profissional no próximo semestre/ano letivo?
  • Estamos caminhando para modelos integrados ao trabalho, liderados por professores ou baseados em mentoria?
  • Como podemos alinhar melhor a formação contínua às reais necessidades pedagógicas?
  • Como garantir que o pertencimento seja uma prioridade estratégica?
  • Os alunos se reconhecem no currículo, nos ambientes visuais da escola e na equipe?
  • Existem sistemas para monitorar o pertencimento e a conexão?
  • Que sistemas (não apenas programas) precisamos melhorar?
  • Onde estamos recorrendo a soluções imediatas em vez de práticas sustentáveis?
  • Podemos simplificar nossos esforços para reduzir a fadiga de iniciativas e aumentar o impacto?

Saiba mais em: https://seesaw.com/blog/reflection-of-2025-what-worked-what-didnt-whats-next/


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