Enquanto empresas usam dados para inovar, escolas brasileiras seguem presas a métodos ultrapassados, ignorando o poder da informação.
Enquanto o mundo avança a passos largos rumo a um futuro cada vez mais tecnológico, muitas instituições educacionais no Brasil seguem firmes… no passado. Em pleno 2025, ainda é comum ver salas de aula centradas em metodologias engessadas, baseadas na repetição, no giz e na lousa — como se nada tivesse mudado na última década.
A realidade é que vivemos na era dos dados. Empresas ao redor do mundo já entenderam que informação é poder. Dados são o novo petróleo — essenciais para inovação, expansão e decisões estratégicas. Nos países desenvolvidos, escolas e universidades começaram a operar como centros de inteligência: analisam o desempenho dos alunos em tempo real, personalizam o ensino conforme o perfil de cada estudante, usam inteligência artificial para prever dificuldades de aprendizagem e criam experiências educacionais dinâmicas e conectadas com o mundo atual.
E no Brasil? Por aqui, a maioria das instituições ainda trata tecnologia como um “extra” ou um “luxo”, quando na verdade ela deveria estar no centro da estratégia pedagógica. A resistência à inovação, somada à burocracia e à falta de visão de futuro, mantém grande parte das escolas na idade da pedra, formando alunos com pouca autonomia, criatividade limitada e um currículo totalmente desalinhado com as demandas do mercado.
Em quase todos os setores, os dados viraram peça-chave para crescer, tomar boas decisões e entender melhor o público-alvo. Mas quando olhamos para muitas escolas no Brasil, parece que essa revolução passou direto.
A maioria das instituições de ensino ainda não usa dados de forma estratégica. Não analisam com profundidade o desempenho dos alunos, não entendem os motivos reais de evasão escolar, nem usam informações para atrair novas matrículas. É como se estivessem dirigindo de olhos fechados — sem mapa, sem GPS, só na base do “foi assim que sempre fizemos”.
Enquanto isso, empresas, hospitais, governos (no exterior) e até times de futebol estão colocando dados no centro das decisões. Sabem o que funciona, o que não funciona e como melhorar. E as escolas? Continuam presas a planilhas manuais, boletins impressos e decisões baseadas em achismos.
O problema não é tecnologia. Ferramentas existem e muitas são acessíveis, democráticas e escaláveis. O que falta é mudança de mentalidade. Usar dados não é “coisa de multinacional” nem “moda passageira”. É o mínimo que se espera de uma instituição que quer evoluir, entender seus alunos de verdade e oferecer um ensino mais eficaz.
Ignorar os dados hoje é como tentar ensinar sem escutar. E quando a educação fecha os olhos para a informação, quem perde é sempre o aluno e o futuro da sociedade.
Enquanto as escolas continuarem ignorando o poder dos dados e a importância da inovação, o sistema educacional brasileiro seguirá formando estudantes para um mundo que já não existe mais.
Neste mês, damos destaque a edtech Nedu Analytics — que acende faróis onde a educação ainda tateia no escuro. Enquanto tantas escolas seguem navegando sem bússola, a Nedu oferece aquilo que faltava: dados que iluminam decisões, métricas que revelam caminhos, e inteligência que transforma rotina em estratégia.
A Nedu é uma plataforma que transforma os dados escolares em decisões práticas e inteligentes. Com dashboards bem simples, visões personalizadas e um assistente conversacional com IA, a Nedu facilita o trabalho de quem está na linha de frente da educação, seja na gestão, na coordenação, na sala de aula ou no acompanhamento familiar. Ao invés de perder tempo buscando dados em planilhas ou relatórios manuais, as escolas ganham tempo para agir com precisão.
O nascimento da Nedu partiu de uma indagação: “Como estão meus alunos agora?”.
O propósito principal da Nedu é permitir que escolas respondam essa pergunta com clareza e rapidez. Com a finalidade de empoderar educadores com dados úteis, acessíveis e organizados. Porque quando o educador enxerga com precisão, ele decide melhor e age com antecendência
Possuem um modelo SaaS — a escola assina a plataforma e tem acesso a uma solução completa de integração, análise e visualização de dados. A empresa parte da premissa que nenhuma escola é igual, por isso a Nedu se adapta à realidade de cada escola, conecta dados de diferentes sistemas e entrega tudo de forma unificada. O diferencial da edtech mora em ir além da tecnologia: oferecem formação, acompanhamento próximo e personalização para cada contexto.
Um case interessante é do Colégio Marista Ipanema, que enfrentava um desafio muito comum: excesso de planilhas e perda de tempo com análises manuais. Cada indicador (faltas, notas, atrasos, ocorrências) exigia um processo repetitivo e sujeito a erro. Com mais de 700 alunos só nos Anos Finais e Ensino Médio, esse modelo não era sustentável.
Foi aí que a escola conheceu a Nedu. Em poucos meses de uso, a plataforma passou a centralizar os dados em um só lugar, integrando indicadores pedagógicos, financeiros e comportamentais. O resultado foi expressivo: mais de 2.200 acessos em quatro meses, com 90% dos estudantes utilizando a plataforma, 36% dos responsáveis ativos acompanhando de perto o desempenho dos filhos e uma estimativa de 350 horas economizadas por ano apenas nas análises realizadas pela coordenação.
Mais importante de tudo foi que os dados passaram a apoiar conversas mais ricas entre professores, estudantes e famílias. O atendimento ficou mais humanizado e assertivo, e o uso da plataforma se estendeu inclusive aos alunos, promovendo autorregulação e protagonismo.
Portanto um recado aos mantenedores e docentes. Os dados devem ser compreendidos e valorizados no presente, pois são eles que sustentam o motor do progresso futuro. Negligenciá-los hoje é preparar o terreno para um afastamento coletivo, onde populações inteiras permanecerão alheias à realidade emergente do mundo — uma desconexão profunda entre o avanço global e aqueles que, por inação, se tornarão irrelevantes.
Saiba mais em: https://educador21.com/a-pedagogia-parada-no-tempo/
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